Vale quanto pesa?

O que vale mais: TER ou SER?



A cada dia que passa, mais reflito sobre o verdadeiro valor das coisas, e mais me convenço de que a sociedade moderna, com as pessoas modernas (gente esquisita, não?), gasta grande parte do seu tempo obstinada em conseguir aquilo que ainda não tem. Trabalhamos 27 horas por dia pra comprar um carro , estudamos 28 horas por dia pra ter um título (ops, o dia não tem 24 horas?), e por aí vai...



Entregamos todo o nosso precioso tempo em troca de algo que nem sabemos ao certo se chegaremos a desfrutar um dia... Abrimos mão da presença daqueles que amamos, pensando nas promessas do futuro... e esquecemos que vivemos no presente!



Depois de quase morrer por excesso de trabalho para obter um título, cheguei a conclusão de que o mundo não ia parar se por algum motivo eu não estivesse mais aqui... Concluí também que de nada adiantaria estar escrito na minha lápide: "Aqui jaz um Doutor."...



Certa vez li uma declaração do Dalai Lama muito interessante, ao ser entrevistado por um jornalista:



Jornalista: "- O que mais te surpreende na humanidade?"



Dalai Lama: " - Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que não vivem nem o presente, nem o futuro. Vivem como se nunca fossem morrer, e morrem como se nunca tivessem vivido."



E para arrematar, uma frase que li em um blog que adorei visitar chamado "Passei dos Trinta" (divertidíssimo, por sinal!) (link para quem quiser dar uma olhada: http://passeidostrinta.blogspot.com/ ):



"A razão não se apaixona, a razão nos cega, nos endurece e emburrece."



Essa é a minha contribuuição para o dia de hoje... E CARPE DIEM, pessoas!